Graças à sua versatilidade, a soja está presente em diversos alimentos do cotidiano brasileiro, além de rações de animais, óleo de cozinha, embutidos, iogurtes e cosméticos. Atualmente é o principal produto brasileiro da safra de grãos, além de ser o mais exportado do país, trazendo a maior renda para o câmbio, com mais de 140 bilhões de reais por ano.
O produto não se desenvolve de forma adequada em locais de clima seco, e seu cultivo é relativamente caro, de forma que um alto investimento inicial normalmente é necessário para uma produção de qualidade. A preparação do solo, aquisição de adubos, e o processo de colheita com máquinas são fatores que interferem diretamente na qualidade da colheita e valor de produção.
Atualmente o Brasil é o segundo maior exportador de soja, ficado atrás apenas dos Estados Unidos. Por ano, o país tem um faturamento de R$140 bilhões, com uma produção que chega a 115 milhões toneladas. Existe para o ano de 2019 uma estimativa de produção de 73 milhões de toneladas. Até o momento atual, o Brasil já exportou 21,233 milhões de toneladas de soja, farelo e óleo, com uma receita de US$ 7,822 bilhões nos três primeiros meses de 2019, 16,4% acima do primeiro trimestre do ano passado. Além disso, em virtude do conflito entre China e Estados Unidos, a perspectiva de compra de soja pela China aumentou.
Devido ao clima favorável para o desenvolvimento do produto, pesquisas indicam crescimento na colheita de grãos e crescimento de 2% no PIB do agronegócio. A estimativa é de que, em 2019, seja plantada uma área recorde de 36,6 milhões de hectares de soja, milho e algodão.
Os ritmos de trabalho nos campos também superam os dos anos anteriores, com um aumento de 20% em relação a 2017. Atualmente, a produção de soja emprega mais de 1,4 milhões de pessoas. Estima-se que o plantio até então seja o mais acelerado da história do Brasil, com 34% dos campos destinados ao grão já semeados.